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Minha vida

  • Rita de Cássia
  • 17 de set. de 2017
  • 4 min de leitura

A partir de hoje contarei um pouco da minha vida para vocês. Minhas alegrias, tristezas, frustações, depressão, a caminhada para me reerguer e voltar a ser feliz em todas as áreas da minha vida, uma forma também de auto conhecimento.

Algumas pessoas já me falaram para escrever um livro, estou começando pelo blog assim vou me preparando para futuramente escrevê-lo. Farei por partes para não ficar uma leitura cansativa.

Espero de alguma forma com minha história poder ajudar alguém com as coisas que fui aprendendo nestes 48 anos de vida, afinal viver é aprender.


Primeira Parte

Nascida em Novembro, fui adota. Já saí do hospital registrada no nome da mulher que me adotou, Dona Rosa. Mulher de gênio forte mas no fundo um bom coração que me quis sem me conhecer, como expressou de forma doce uma amiga.

A mulher que me gerou assim que soube que estava grávida queria me abortar, porém minha mãe disse que ela não faria isso e a levou para sua casa e cuidou dela durante toda a gravidez.

Fui bem criada, ela me criou sozinha, assim como crio meu filho. Não tive tudo o que quis mas o que minha mãe podia me dar. Ela não foi minha melhor amiga como procuro ser para meu filho, brigávamos algumas vezes como todos brigam com seus pais.

Nunca tive seu apoio, quando criança até a idade de 8 anos ela sempre me chamava de burra e que não conseguiria ser muita coisa na vida ( ainda hoje por vezes penso que realmente sou burra e que não serei nada na vida), me fazia estudar para as provas e ainda me dava remédio para memória porque eu era burra demais como ela dizia.

E assim fui crescendo sem o apoio dela. Com 18 anos fui morar com meu namorado, estudei e quando prestei vestibular para minha primeira faculdade, de Psicologia, ao invés de ficar feliz, a primeira pergunta que ela fez foi : - Vai pagar como ?? Como era casada meu esposo quem pagou.

Confesso que na época não gostei muito do curso por isso acabei trancando a me preparei para o próximo ano.

No ano seguinte prestei vestibular novamente só que desta vez para Publicidade e Propaganda, conclui dois anos, passei para o terceiro ano, mas infelizmente tive problemas pessoais e não pude terminar. Muitas coisas aconteceram inclusive depois de algum tempo me separei do meu esposo após 7 anos de relacionamento (seria a tal crise dos 7 anos ???) mas foi um relacionamento de amor e respeito de ambas as partes, mesmo com a diferença de idade que no início muitos criticaram inclusive minha mãe. Eu tinha 18 anos e ele 51 anos, mas fomos muito felizes enquanto estivemos juntos. Ele me deu uma casa mobiliada.

Cada um seguiu sua vida mas o carinho, atenção e cuidado continuou. Tempos depois comecei a namorar uma pessoa maravilhosa, tão atenciosa e carinhosa quanto meu ex marido. O nome de Luiz Carlos, namoramos por uns dois/três anos, uma relaçao gostosa de muito respeito, nunca brigávamos pelo contrário sempre conversávamos, mas infelizmente acabou. Somos amigos até hoje, continua a mesma pessoa maravilhosa, atenciosa e carinhosa comigo e com todos que o cercam. Muiiiito tempo depois tive uma relacionamento onde depois de alguns meses de namoro e quase um noivado descobri que o cachorro estava noivo e prestes a casar, mas tudo bem, me livrei de um safado. Com um pouquinho de raiva pelo ocorrido tive um relacionamento rápido com um encosto, tipo curva de rio mesmo, a única coisa maravilhosa que aconteceu foi receber de Deus o presente mais importante da minha vida que é meu filho Leonardo. Criando com a a ajuda da minha mãe até a idade de 10 anos, e como tinha minha casa pude cuidar dele por dois anos, só depois arrumei um emprego. Tínhamos uma vida tranquila na medida do possível.

Quando ele estava com 4 anos, trabalhando em um banco conheci um homem maravilhoso, honesto, trabalhador que também trabalhava lá. Depois de um ano que estava lá começamos a nos conhecer melhor e começamos a namorar. Ficamos juntos por quase quatro anos. O nome dele ? Amarildo. Ele foi maravilhoso com meu filho, e meu filho adorava ele, até o chamava de papai. Neste período muitas coisas aconteceram, fui diagnosticada com depressão, aí as coisas começaram a degringolar. Infelizmente durante nosso namoro minha mãe começou a ficar doente, criava muitos problemas pois tinha Alzheimer. Fiquei péssima e não conseguia dar a atenção que ele (meu namorado) merecia, e o namoro acabou. Sofri muito, e até hoje sinto sua falta, mas infelizmente não há volta, por vários motivos esta possibilidade é nula. Hoje estou ótima com relação a isso pois penso que foi melhor para todos, talvez se tivesse insistido as coisas pudessem ficar piores, pelo menos assim restou uma amizade(acho...). Sinto um carinho muito grande por ele e pela família e desejo tudo de melhor para todos. Já tentei um contato mas por algum motivo que desconheço pois não é falado, ele prefere nem conversar, mas bola pra frente.



Bem, por hoje fico por aqui. Talvez continue contando minha vida. Perdoe se os incomodo com isso quem sabe escrevo um livro...rsrs, mas por enquanto escreverei aqui, tipo um treinamento ...kkk


Hoje ficarei por aqui.

Até a próxima.


Beijinhos



 
 
 

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Sou Rita de Cássia, mas podem me chamar de Ritinha ..

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